quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Matéria no jornal de maior circulação sobre o cine teatro Vitória

Matéria no jornal de maior circulação sobre o cine teatro Vitória na região do Vale do Aço - Museu da memória cinematográfica

27/10/2009 - 00:00:00h Altera o Tamanho da Letra:

Um rico acervo

Museu da Memória Cinematográfica Joaquim Ribeiro Sadi é idealizado em Ipatinga

+FOTOS
Arquivo Pessoal
Ampliar a Imagem
Fachada do Cine Império, em 1940

IPATINGA – No próximo dia 5 comemora-se o Dia do Cinema Brasileiro. No Vale do Aço, a sétima arte já ganhou um verdadeiro e rico presente. Trata-se do Museu da Memória Cinematográfica Joaquim Ribeiro Sadi, que há pouco mais de seis meses foi idealizado pelo médico e especialista em saúde pública Guilherme Camara. Bisneto de um apaixonado e fundador de três salas de cinema em Teófilo Otoni, Joaquim Ribeiro Sadi, Guilherme quis continuar o trabalho e homenagear esse projetista de filmes do início do século XX.

A ideia do museu nasceu a partir do projeto de recuperação da memória deste exibidor cinematográfico, considerado um dos mais antigos de Minas Gerais. A partir do resgate da sua memória, Guilherme Camara descobriu inúmeros objetos, cartazes; enfim, um precioso acervo que remetia à história do cinema brasileiro. A fim de organizar esse acervo e permitir o acesso público a esses objetos de memória iniciou-se a criação do museu, local que retrata o universo de lembranças e sensações relacionadas com o cinema.

Assim, nasceu o Museu da Memória Cinematográfica Joaquim Ribeiro Sadi, que tem atuado na preservação da memória do cinema a partir da exposição e exibição das obras cinematográficas. Para constituir um grupo para gerir essas ações foi criado o Instituto Cultural Joaquim Ribeiro Sadi, que serve como braço administrativo do museu. A entidade sem fins lucrativos atua também com a missão de produzir e usufruir da cultura mineira.

Cineclube
Localizado na avenida Itália, 1.848, no bairro Cariru, o museu conta com o patrocínio da Clínica Viver para chegar até o público. “A Memória Cinematográfica está em exibição na clínica; esta é a forma que encontrei para conciliar a arte com a saúde e, assim, mais pessoas poderem visualizar o acervo”, explica Guilherme, que é curador da iniciativa.

Com o interesse de resgatar o papel cultural das salas dos antigos cinemas, o museu também conta com o Cineclube Joaquim Ribeiro Sadi, uma instituição voltada para exibição de filmes - uma forma de manter a tradição familiar de apresentação de filmes. “O espaço geográfico da clínica se transformou em uma galeria com exposições e, também, em sala de exibições”, completa.

História
Neste primeiro ano, o tema abordado é “Direitos Humanos”, e as obras relacionadas ao assunto ganham destaque no museu. Para o próximo ano o “Faroeste” será ressaltado. São diversos cartazes espalhados pelas várias salas, além de publicidades antigas sobre os filmes, quadros e objetos oriundos do século passado.

Mariza Lemos
Ampliar a Imagem
Guilherme Camara exibe cartaz do início do século XX
O acervo foi montado a partir da coleção particular de Guilherme, além de itens do Cine Teatro Vitória, Cine Império e Cine Teatro Metrópole, fundados por Joaquim Ribeiro Sadi em Teófilo Otoni. “Visamos, nas próximas exposições, frisar o cinema do Vale do Aço, mas, para isso, precisaremos da contribuição da população”, acrescenta o curador.

Entre os destaques no museu está a polêmica e irreverente atriz Leila Diniz, que assustou a sociedade machista das décadas de 60 e 70 com sua atitude em relação às liberdades para as mulheres. Ela foi símbolo da luta e conquista dos direitos humanos e civis para as mulheres na sociedade brasileira.

O arquiteto Raffaello Berti, um dos fundadores da Escola de Arquitetura da UFMG, também está entre os homenageados, por ter projetado o Cine Teatro Vitória. Entre os diversos trabalhos que executou em Belo Horizonte destacam-se: Prefeitura Municipal (1935), Palácio Arquiepiscopal (1937), Colégio Marconi (1938/41), Colégio Izabela Hendrix (1939 - auditório), sede social do Minas Tênis Clube (1940), Cine Metrópole (1941, demolido), Santa Casa de Misericórdia (1941/46) e Cine México (1943/44), entre outros.

Serviço
“Desde exibidores, bilheteiros, letristas, porteiros e baleiros a artistas, diretores e produtores, todos serão homenageados. O público também poderá rever tecnologias obsoletas, como um projetor sonoro de 1938, de Ouro Preto”, conta Guilherme Camara.

Os interessados em conhecer o Museu da Memória Cinematográfica Joaquim Ribeiro Sadi, no bairro Cariru, precisam agendar visita pelo telefone 3824-6659. Para aqueles que queiram doar objetos ou mesmo emprestá-los para exibição, o telefone para contato é o mesmo do agendamento. Para outras informações, acesse o site www.vidavalorizada.com.br/museucinema.html.

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Colecionador de São Paulo e a História dos Cinemas de São Paulo

Veja os programas no Vitrine com Atilio Santarelli, o maior colecionador de objetos de cinema do Brasil

Parte 1 do Programa Vitrine com Atilio Santarelli





Parte 2 do Programa Vitrine com Atilio Santarelli



Parte 3 do Programa Vitrine com Atilio Santarelli




Parte 4 do Programa Vitrine com Atilio Santarelli




Programa no videoShow

sábado, 3 de outubro de 2009

Cinemas de São Paulo

Cinemas de São Paulo parte 1


Cinemas de São Paulo parte 2



Cine Mafalda

Inauguração do Vitória de São Caetano do Sul

Reportagem sobre cinemas em São Caetano do Sul



Video do Youtube

Inauguração do Vitória




Cine Lido



Cine Lido 2 parte




Cine Colonial São Caetano do Sul



Cine Max

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Ainda sobre vocação...

Falando de vocação...

Você já ouviu falar de cinema na “VELA”.

Não foi escrito errado não. È cinema na vela e não na TELA como poderíamos esperar. Esse é mais um exemplo que pode ajudar a entender o que é a vocação do EXIBIDOR DE FILME





Site dos produtores do projeto.
http://www.ideario.org.br/


segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Um passo importante para preservar a memória do Cine Teatro Vitória

Um passo importante para a preservação da memória do Cine Teatro Vitória e de Joaquim Ribeiro Sadi e sua obra (Cinema Metrópole dentre outros), será dado na próxima quinta-feira, dia 01 de outubro de 2009.



Após inúmeras tentativas de armazenar antigos filmes, pedaços de filmes em formato de 16mm e 35mm conseguimos que o Centro de Referência em AudioVisual da Prefeitura de Belo Horizonte (CRAV-BH), na pessoa do seu Diretor de Acervo, Alexandre Pimenta, aceitasse o depósito dos filmes disponíveis para arquivamento naquela instituição.



O CRAV-BH possui equipamento especialmente concebido para garantir ambientes que possam conservar filmes e evitar sua deteriorização, além de contar com equipamentos para diagnosticar problemas que esses filmes possam apresentar e que possam comprometer a sua estrutura levando a sua destruição.



Na ocasião Joaquim Antônio Ribeiro (Juaca) estará visitando o CRAV para firmar os devidos convênios e termos de depósito dos objetos. O CRAV-BH estará realizando a avaliação dos filmes já encaminhados para um primeiro diagnóstico e fará uma avaliação dos eventuais problemas que estejam apresentando.



A data e ação são importantes, pois é o primeiro reconhecimento de uma instituição pública da relevância da história de Joaquim Ribeiro “Sadi” para a cultura de Minas Gerais.

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Há fatos na memória...

Matéria publicada no Jornal Afato – novembro de 2004
Página 4.

Lendo, no último AFATO, a notícia da inauguração do Teatro Vitória, senti, vontade de saborear pedacinhos do passado... Quanta lembrança forte, quantos fatos na memória arquivados, bastando-me escolher um para ser vivido de novo e bem devagar, como que “pipinando” (como se diz em Teófilo Otoni) um bom-bocado feito por Dona Lourdes Lorentz ou um canudinho com doce de leite, feito por Dona Violeta Castro Pires. Indecisa, entre tantos fatos saborosos, confeitados de saudade, permito a minha imaginação ouvir, pelo alto-falante, a voz do locutor anunciando o nome do filme, antes que se inicie a música “No mar negro” que prenuncia a sessão da noite, no Cine Viória. Revejo o entusiasmo dos jovens interrompendo o footing, formando fila para entregar, aos porteiros, Joaquim e Jorge, o ingresso já adquirido na mão de Santa de Inhá Maria. Entrar no “Cine Teatro Vitória” provocava, sempre, uma altivez, uma certa pose, além da alegria, tanto fosse para descobrir um bom lugar na platéia ou para subir a escadinha lateral de acesso aos bastidores e ao palco.

Todo domingo era esperado, com entusiasmo que variava em sua intensidade de acordo com a programação estabelecida por Sady Ribeiro. Se o filme fosse impróprio para menores, contentavam-se os adolescentes com a matinê que, além do filme de aventuras ou de suaves romances com Doroty Lamour, com June Álisson, exibia um capítulo do seriado de Zorro ou qualquer outro de caubói.

Apresentavam-se, no palco do Vitória, peças teatrais de artistas da capital que empolgavam a cidade, porém eram raras e caras, mas os shows, recitais e experiências dos grupos de teatro local eram frequentes e de custo acessível para o povo. Os artistas eram amadores dedicados que faziam de cada ensaio um encontro festivo como é tão próprio da nossa gente.

Professores e alunos do Colégio São Francisco e de outras escolas se esmeravam na escolha de roteiros e números musicais, assim como também o faziam as coordenadoras dos movimentos sociais da paróquia da Igreja Matriz.

Como se estivesse vendo um filme esfumaçado, a memória projeta, na tela das evocações, a vida de Santa Terezinha apresentada em quadros vivos, no palco do Vitória... A narradora, não sei se é Rísia Penchel ou Nícia Campos... Eu era menina, na época, e os detalhes precisos me chegam das danças folclóricas e bailados como Edimê em destaque. A nitidez também aparece focalizando Marta Caldeira dançando “Um barril de chopp” e Zine à frente de um grupo de bailarinas em esboço de dança clássica. Muda-se o foco para a peça infantil “Chapeuzinho Vermelho” e, sem atentar para datas dos eventos, entreabrem-se as cortinas de veludo e lá está a jovem Glícia Porto cantando, no centro do palco...-”Tão longe, de mim distante...” - Distante do tempo, em salto rápido da imaginação, percebo a positiva invasão das ondas sonoras pela ZYX 7 Rádio Teófilo Otoni que se espalha pelos quatro cantos da cidade, conquistando o povo... Mas a rádio Teófilo Otoni quer mais. A diretoria resolveu fazer programas de auditório e, a escolha do espaço não poderia ser melhor: Cine Teatro Vitória. Nasce, então, a “Matinal X 7”, para crianças e adolescentes. Com platéia assídua e bons animadores no palco, acontecem surpresas e revelações.

Cria-se um programa de perguntas e respostas que, se não me engano, tinha a colaboração de Tii a circular com um microfone de fio enorme pela platéia! Uma farra para os estudantes que desejavam demonstrar conhecimento.

Passava-se, entre simplicidades tão nossas e influências da capital, o tempo e o jeito de nosso povo sempre afeito as novidades.

O palco do Cine Vitória, que sentiu, em cada final de ano, a ressonância dos discursos dos paraninfos e oradores, nas formaturas de professoras, contabilistas e ginasianos, que captou a alegria dos formandos e a emoção dos familiares que lotavam a platéia, se transformava em modismo no período de férias.

Era a vez dos desfiles de modas com as modelos escolhidas entre as jovens mais bonitas e desenvoltas da sociedade. Desfilavam Maria Cristina Abrantes, as filhas altivas de dona Edith, as irmãs Neiva, e outras das quais revejo o porte, sem distinguir os nomes, neste instante e lugar em que me encontro, ditando lembranças para o laptop, no condomínio Pasárgada, em Nova Lima.

Não tive o privilégio de conhecer ainda as novas instalações do Teatro Vitória reativando nas comemorações dos 60 anos de sua inauguração, com um salão de espetáculos de 812 poltronas, palco, camarins bem equipado, com espaço necessário para montagem de qualquer tipo de cenário, e total segurança na prevenção de incêndios.

Joaquim Ribeiro conserva vivo o sonho de seu pai neste espaço cultural que centraliza a expectativa do povo confiante na qualidade da sua programação.Espaços tão próprios para uma cidade que não nega, das suas raízes, a influência diversificada em núcleos da Europa na composição do sonho maior do Ministro do povo... Não apenas fundar uma cidade, mas criar condições para uma gente especial preparada para viver e conviver- Somos.

G.S Murta.

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Café cinematográfico na Unileste

Cel. Fabriciano tem sessão do evento Café Cinematográfico que é organizado pelo Professor Rodrigo do curso de publicidade e comunicação da Unileste.
O obra exibido foi O filme “1,99 – Um supermercado que vende palavras - 20034”,isso mesmo o valor de um penchincha em lojas exatamentes conhecidas como “1,99” que vende coisinhas, no filme, também vende coisas, idéias, prende as pessoas, conceitos e outras coisas mais.
O filme possui uma narrativa com intercalação de diversas situações que devem ser contextualizadas. Algumas discussões que podem servir como pontos de reflexão:Cobra come o rato,Idosos no refrigerador. O filme apresenta música, cenas diversas, letreiros e acabam chamando nossa atenção misturando tudo isso.


Título da Obra:
•1.99 - Um supermercado que vende palavras – 2003 - Brasil
Histórias dentro de um supermercado.
Diretor - Marcelo Sá Moreira Masagão
Descrição:
O diretor Marcelo Masagão (Nós Que Aqui Estamos Por Vós Esperamos) leva às telas um supermercado que vende palavras e sentimentos.
ficha técnica:
• título original:1,99 - Um Supermercado Que Vende Palavras
• gênero:Drama
• duração:01 hs 12 min
• ano de lançamento:2003
• estúdio:Marcelo Masagão
• distribuidora:
• direção:
• roteiro:Marcelo Masagão e Gustavo Steinberg
• produção:Clarissa Knoll e Gustavo Steinberg
• música:Wim Mertens e André Abujamra
• fotografia:Hélcio Alemão Naganine
• direção de arte:
• figurino:Maite Chasseraux
• edição:
• efeitos especiais:
Referência no YouTube:
http://www.youtube.com/watch?v=zwQSn7I42KM

# 1,99 – UM SUPERMERCADO QUE VENDE PALAVRAS
Brasil, 2003
Direção, direção de arte e montagem: MARCELO MASAGÃO
Roteiro: MARCELO MASAGÃO, GUSTAVO STEINBERG
Duração: 72 minutos


sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Pensando em vocação para exibidor

Vocês já pensaram a importância de avaliar a nossa vocação.

Quem é exibidor pode exibir filmes para grandes públicos ou pequenos. No meios ou nas extremidades, sempre terá alguém com a vocação de exibir filmes.

Cinevale - Mostra de Cinema Do Jequitinhonha from thiago tom on Vimeo.

"aqui não no Vale do Jequitinhonha Tem muito riqueza não é probreza".

Exibidores de grande cinemas ao ar livre.

Projeto Estação Cinema com sede em Ipatinga.

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Sempre atual. Jornalista e critíco de cinema Aramis Millarch




A força de um jornalista e critíco de cinema está em perceber muitas vezes que suas palavras ecoam pelo tempo.

Como estou pesquisando referências a sala de cinemas antigas, busquei na Internet informações e textos para entender todo esse processo de transformação daqueles espaços de exibição de filme e até como a literatura e o próprio cinema retrataram esse fenômeno.

São inúmeras referências, mas uma especialmente, me chamou a atenção.

As crônicas de Aramis Millarch já falecido, mas que estão sendo recuperadas através de um site chamado Tabloide Digital.


A crônica com o título "Splendor", a crônica da última sessão de cinema é "ESPLENDOROSA".
Veja o link para o site. http://migre.me/6FPy

Além de comentar o filme Splendor de Etore Ecola, o jornalista também enche de poesia o seu texto com lirismo de um verdadeiro amante do cinema.

Suas indicações de filme inclusive servirão para a nossa primeira mostra de cinema que eu estou programando e com o título "Homenagem a sala de cinema". Suas indicações de filme como Cinema Paradiso, Splendor, A última sessão de cinema, a rosa purpura do cairo, já constam dessa lista de filme que estamos selecionando.

O próprio artigo que é uma preciosidade, ainda bem que foi recuperado e disponibilizado na Internet traz a relação de filmes que aparecem no filme Splendor como homenagem da obra ao cinema.

Veja a citação dos filmes que aparecem durante o Filme splendor: citando Millarch "Como citações, Scolla utilizou fragmentos dos filmes "Amarcord" (Fellini), "A Batalha da Argélia" (Gillo Pontecorvo), "A Noite Americana" (Truffaut), "Aquele que Sabe Viver" (Dino Risi), "De Punhos Cerrados" (Marco Bellocio), "A Grande Guerra" (Mário Monicelli), "A Felicidade não se Compra" (Frank Capra), "Metropolis" (Fritz Lang), "Playtime" (Jacques Tati), "Sciopione, o Africano" (Carmine Gallone), "A Árvore dos Tamancos" (Ermano Olmi), "Morangos Silvestres" (Ingmar Bergman) e "Z" (Costa-Gravas). Na versão para a Itália, aparecem também seqüências de "La Cena Delle Beffe" (Alessandro Blaseti) e "Milagre em Milão" (Vitorio de Sica). Identificar estes filmes, durante a projeção de "Splendor" é um prazer a mais para os cinéfilos."

Alguém se habilita a registrar algum outro filme não identificado ???

Parabéns pelo site Tabloide digital que espero poder continuar consultando...

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Recuperando a memórias de outras salas de cinema. O caso do Cine Brasil de BH






Muito das histórias das antigas salas de exibição são contadas através de projetos de conservação e memória.

Algumas salas públicas até recebem programas de incentivo e apoio cultural para renascerem. Esse é o caso do cine teatro Brasil que tem amplo projeto de recuperação e preservação em andamento.

O novo espaço terá o nome da atual patrocinadora da reforma a V E M mannesmam.

Veja detalhes do site do projeto aqui

Algumas referências do site são interessantes, veja as citações:
Muitos estudiosos abordam a gênese da vida social belo-horizontina e a importância do cinema nesse contexto.

Destacam-se como referências do recorte aqui apresentado as pesquisas de Ataídes Braga, em O Fim das Coisas e de Maria Céres Castro (et. al.) em Folhas do Tempo; imprensa e cotidiano em Belo Horizonte.

Referências para avaliação e utilização em nosso projeto de memória.


Na publicação. O fim das coisas. Belo Horizonte. Prefeitura Municipal de Belo Horizonte. Secretaria Municipal de Cultura, 1995, autor Ataídes Braga.

As práticas sociais, culturais e a comunicação de massa em Belo Horizonte, inclusive o cinema, são analisadas no livro Folhas do Tempo - Imprensa e cotidiano em Belo Horizonte, 1895-1926, de Maria Céres Castro, Paulo Bernardo Vaz et. al. Belo Horizonte: UFMG; Associação Mineira de Imprensa, Prefeitura de Belo Horizonte, 1997.

Todas essas citações ou livros não estão disponibilizados de forma fácil, terei que "garimpar" um jeito de conseguir esse material.


Finalmente, fica a fala final do poeta:

Carlos Drummond de Andrade lamenta o fechamento no poema O Fim das Coisas, de 1928.



"Fechado o Cinema Odeon, na Rua da Bahia.

Fechado para sempre.

Não é possível, minha mocidade

fecha com ele um pouco.

Não amadureci ainda bastante

para aceitar a morte das coisas

que minhas coisas são, sendo de outrem,

e até aplaudi-la, quando for o caso.

(...)


Outra citação creditada ao poeta:

A espera na sala de espera. A matinê com Buck Jones, tombos, tiros, tramas.

A primeira sessão e a segunda sessão da noite. A divina orquestra, mesmo não divina,

costumeira. (...)"

Enfim, pessoas importantes ou não, todos temos lembranças das salas de cinema...

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Como entender uma vocação...

Qual é a motivação para escolhermos um ofício ou profissão ?

A vocação é dita como uma dessas referências, mas o momento que ela se manifesta ou que entendemos que estamos fazendo o que nós é mais prazeroso, não é dado de forma automática ou natural.

As vezes, pelos caminhos mais tortuosos, acabamos encontrando um determinado trabalho, mas que nos leva a nossa verdadeira vocação e ofício.

O caso de um catador de papel de rua que virá exibidor cinematográfico é um desses exemplos.

Em qual momento ele se transforma de catador para exibidor. Qual são suas referências e memórias que possam esclarecer esse momento ou iluminar fatores determinantes para uma trajetória de vida.

Veja o documentário sobre o mesmo, José Luiz Zagati, 52 anos.

Filme documentário parte 1.




Filme documentário parte 2.



"Como pode uma pessoa que tem uma obra de arte, uma obra prima jogar fora, jogar no lixo", Zagati.

Outro filme sobre o personagem

sábado, 22 de agosto de 2009

Exposição no Museu Histórico Abílio Barreto em BH apresenta objetos da história de BH. Chamou minha atenção a exposição de um assento do antigo Cine Teatro Metrópole. A poltrona mostra a perspectiva do público e é uma das dimensões que estamos estudando e pesquisando em relação ao nosso Museu da Cinematográfia. Essa referência é importante e o próprio cine Teatro Metrópole é meio irmão do Metrópole. Seu arquiteto é o mesmo do Vitória (Raffaelo Berti).
O MHAB é uma ótima referência para instituições museológicas e a sua exibição lá na cidade Jardim em BH está muito bonita.
Quando vi a cadeira não pude perder a oportunidade de levar Joaquim Antônio Ribeiro (Juaca) para ver a mesma em exposição.
Essas partes do antigo cinema ajudam a identificar as pessoas com essa história e tantos momentos que passaram nas salas de cinema.

Posted by Picasa

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

O filme da estréia do Vitória. O filme Ramdon Harvest ou Na noite do passado.

Que tal uma viagem no Tempo, imagine você na sessão de estréia do Cine Teatro Vitória em 1944, veja o programa no site e assista ao filme, a música, os atores e os sentimentos do romantismo da estréia.

Primeira parte



Parte 2/13


Parte 3/13


Parte 4/13


Parte 5/13



Parte 6/13



Parte 7/13


Parte 8/13



Parte nove - 9/13


Parte dez - 10/13




Parte onze - 11/13



Parte doze - 12/13



Parte final - 13/13

sábado, 1 de agosto de 2009

Cinemas antigos em outras cidades. Nordeste de Minas Gerais


Outros cinemas também são registrados e existiram em cidades do nordeste de Minas Gerais.

Como esse blog é dedicado a memória desses espaços antigos será muito importante levantar também essas histórias e referências a esses espaços culturais.

A foto anexa registra um cinema no bairro do Horto em Ipatinga no ano de 1964.

Veja a matéria e link de divulgação desse projeto de memória da região do Vale do Aço e que é realizada pela Associação Cultural do Vale do Aço - ACECIVA. http://migre.me/4x8J

Gostariamos de ter mais informações sobre o local exato do cinema e algumas histórias desse espaço cultural e de outras cidades também. Espero também poder identificar ações, pessoas, instituições que estejam trabalhando na recuperação dessas histórias e como esses locais foram importantes para difundir cultura e lazer nas cidades de Minas Gerais.

Nosso acervo com referência a esses locais está sendo construido e espero que outros "garimpeiros" dessas histórias possam colaborar com esse projeto. Caso você conheça histórias, dados e memórias de cinemas antigos, entre em contato.

http://cultural.vidavalorizada.com.br
guilherme.ribeiro.camara@gmail.com

terça-feira, 28 de julho de 2009

Personalidades no Vitória. O rei do Brasil Roberto Carlos...





No ano que o rei Roberto Carlos completa os seus 50 anos, não poderíamos esqueçer a sua passagem na região de Teófilo Otoni e registrando algumas histórias que são parte da memória cultural dos filhos de Joaquim "Sadi" Ribeiro. Seu filho Roberto Ribeiro aparece ao lado do rei em uma das suas hospedagens no Hotel Metropole que era um empreendimento anexo ao cinema metrópole que foi fundado por Sadi Ribeiro.

Histórias dessa visita ao rei serão registradas em nosso documentário e referenciada nas memórias que estamos registrando das personalidades que visitaram o Vitória, o Metrópole.

Em suas visitas a Teófilo Otoni, Roberto Carlos gostou tanto da hospitalidade recebida no Hotel Metropole que quando tentaram mudar ele de Hotel, o mesmo exigiu a hospedagem no Metrópole. Também contam que alguns funcionários que acabaram visitando o quarto do rei, acharam inúmeras perucas que com certeza deveriam ser de algum membro do seu staff. Finalmente, a filha de Roberto Ribeiro, Marcine, na época criança aproximou-se do Rei e o mesmo disse: - Vem cá menina tirar um retrato. A mesma não quiz e o rei a agarrou e disse, tira sim, porque a foto é para mim.

Enfim, são histórias da passagem de uma grande personalidade do show Biz e que estarão sendo registradas nas memórias de Joaquim "Sadi" Ribeiro.

Fonte: Registros orais de Roberto Joaquim (neto de Sadi Ribeiro)
Posted by Picasa

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Um pouco da história de Teófilo Otoni. Comentários sobre seu julgamento.

Programa Via Justiça e ALMG discutem o julgamento de Teófilo Otoni...


Primeira parte



Teófilo Otoni é preso na batalha de Santa Luzia. Teófilo Otoni escolhe ser preso para defender a revolução liberal em 1830, a república que nascia contra a monarquia. O crime do mesmo foi conspirar contra a monarquia, ou crime comum, e delito comum. Quem era republicano era criminoso.


Segunda parte



A revolução liberal de 1830 a questão essencial era republicar a monarquia. A tentativa era buscar uma monarquia institucional. As propostas eram para alargar regras eleitorais, senado vitalício, acabar com eleições apenas para homens, proprietários de terras, processos eleitorais fechados.Apoiar a maioridade de Pedro II com 15 anos, e contra ministério conservador. Existia o poder moderador da corte.
Batalha de Santa Luzia e derrota de Teófilo Otoni em Santa Luzia por Duque de Caxias.
O recurso das armas foi avaliado como um erro por Teófilo Otoni. O julgamento político de Teófilo Otoni. Um juri conservador, mas que não resiste a defesa do próprio Teófilo Otoni

Terceira parte



Teófilo Otoni é absolvido por unanimidade. Recebe anistia em 1840. Teófilo Otoni fica desiludido com a política e então se volta para projetos de empreender no mucuri os seus sonhos. Em 1860 volta a cena política com a circular aos eleitores mineiros. O imperador nomeia Teofilo Otoni senador. Sonhos de Teófilo Otoni, a política é grandiosa, não aceito concessões, mas mantenho minhas convicções.Jornalista, fiel aos seus princípios.

Parte 4



A caneta da absolvição é entregue ao próprio Teofílo Otoni. A absolvição de Teófilo Otoni, foi um ato de rebeldia de Minas Gerais.
Primeiras imagens da exposição e amostra para o memorial Joaquim Ribeiro "Sadi" já está em andamento. A exposição inicial acontecerá ainda fora da cidade natal de Sadi Ribeiro em Ipatinga. O móvel acima mostra os aspectos relevantes da arquitetura do cinema Vitória e seu arquiteto que foi responsável por inúmeras obras históricas na capital do do Estado de Belo Horizonte como o prédio da prefeitura municipal, o Hospital da Santa Casa e até o ex teatro municipal ou cine metropoles de Belo Horizonte. O arquiteto será homenageado durante a exposição com um espaço especialmente dedicado ao seu trabalho.

Móvel com apresentação de fichas de jogos e lata antiga de cinema. As fichas de jogos ainda são da casa e bar Santo Antônio que foram os primeiros locais de projeção na cidade de Teófilo Otoni.


Posted by Picasa

terça-feira, 21 de julho de 2009

Santa de Bronze cai sobre Túmulo de Sadi Ribeiro e destroi o tampo

O Túmulo de Sadi Ribeiro sofreu a quebra de sua lápide após queda da Santa que estava em cima do Túmulo. O fato aconteceu há dois meses e apenas agora pode ser visitado por Guilherme Ribeiro, futuro Presidente do Instituto Cultural Joaquim Ribeiro "Sadi". A visita também foi acompanhada por Joaquim Antônio Ribeiro (Juaca).

Ermilza já havia visitado o túmulo e levado a imagem de Jesus Cristo de bronze para abrigo e evitar furtos ou vandalismos até conserto da lápide.


Até parece que Joaquim Ribeiro se revirou em sua sepultura com os últimos acontecimentos e problemas acontecidos em Teófilo Otoni entre Juaca e seu filho Jonnhy e isso fez com que a Santa caisse sobre a lápide e quebrasse a mesma.

O conserto e a nova lápide já foi encomedada e aguardamos que a mesma seja entregue nos próximos dias pelo projetistas de Túmulos mais famoso da região a quem prometi algumas fotos, o Sr. Valdir.



Na ocasião pudemos lembrar algumas histórias do lendário Sr. Nó, o antigo conveiro do cemitério municipal de Teófilo Otoni e personagem da História da Cidade. Diga-se de passagem que o próprio cemitério municipal recebeu o seu nome como homenagem ao mesmo.



Prontamente estaremos acompanhando a recuperação do túmulo de Joaquim Ribeiro "Sadi".

Essa visita e os cuidados com sua morada final ("Laborum Meta") são muito importantes e servem para marcar sua presença entre nós. Não física, mas seus restos mortais continuam a ser para nós símbolo de compromisso com nossas missões e objetivos.




Posted by Picasa

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Curso de Produção Cultural




O grupo Galpão é um dos grupos mais famosos de teatro da cena mineira e brasileira e vem realizando oficinas e cursos para o setor de produção cultural.

Recentemente o administrador do cine-teatro Vitória, Roberto Rafael Ribeiro e Bruna Ribeiro filha de Joaquim Ribeiro fizeram o curso sobre produção cultural.

Esse curso é dado pelo autor do livro o Avesso da Cena. Romulo Avelar. Quem vai trabalhar na área precisa ler esse livro.


Para aqueles que estão pensando em reativar seus cinemas antigos a experiência de buscar a profissionalização é um caminho mais adequado para tentar a preservação desses espaços culturais.

Lançamento do Twitter sadiribeiro





As novas tecnologias de comunicação permitem uma grande disseminação de informações e maior divulgação dos eventos do nosso cotidiano.

A ferramenta do Twitter (www.twitter.com) está na moda e não poderíamos deixar de usá-la para divulgar as informações e ações relacionadas com o Instituto Cultural Joaquim Ribeiro "Sadi".

Esperamos aumentar a troca de informações para o sucesso da nossa missão de preservar a memória de um dos maiores exibidores de cinema de Minas Gerais e do Brasil.

Para lançamento do twitter o primeiro update (termo usado no twitter) é um tesouro. Curioso, veja no Twitter a novidade.

Como acompanhar o Instituto Cultura Joaquim Ribeiro "Sadi" na Web

Twitter - siga sadiribeiro

Email:
institutoculturalsadiribeiro@gmail.com

site:
cultural.vidavalorizada.com.br


Blog:
cineteatrovitoria.blogspot.com

Grupos Google
cineteatrovitoria@googlegroups.com

Orkut
Veja a comunidade no Orkut e acompanhamento do atual Cine Teatro Vitória. Fotos, eventos, peças, cursos, seminários, informações direto de Teófilo Otoni.

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009








Veja alguns cartazes antigos do Cine Teatro Vitória.




Uma história do cinema só pode ser contada com seus filmes, diretores, atros e estrelas.
Para ver outras fotos, cartazes antigos, veja as mesmas no link:



SITE NO AR


obs: Na Foto um dos primeiros sistemas de sonorização dos cinemas o Vitaphone e apresentado no Teatro Warner em 1927.

Já estamos com o site do Cine Teatro Vitória no ar.


Além de informações atualizadas sobre esse espaço cultural. Estamos organizando uma exibição dita memorial Joaquim Ribeiro.

Nesse memorial teremos a história do cinema vista a partir da sala de exibição cinematográfica. A evolução desde os primordios do cinema é mostrada até os palácios da 7 arte.


Você sabe porque o cinema é considerado a 7 arte. Ele vem depois da dança, pintura, literatura, teatro, esculturas, música e enfim o cinema, ou seja as 7 artes .


Portanto, se você gosta de cinema veja e acompanhe a nossa exibição e que mostra a trajetória de um empreendedor de sonhos, um exibidor cinematográfico, chamado Joaquim Ribeiro.


cultural.vidavalorizada.com.br

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Indicação de blog sobre cinemas antigos

A relação das pessoas e as histórias dos cinemas antigos existe em todo lugar.
Achei um blog que sempre posta mensagens ou notícias sobre exibição de cinema antigo.

Muito legal.

Não deixem de conhecer. Os textos, videos, e fotografias são incríveis.

http://fetichedecinefilo.blogspot.com/

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Sessão estréia do Cine Clube Joaquim Ribeiro no Vitória




Será feito a primeira sessão do Cine Clube Joaquim Ribeiro no dia 28 de fevereiro 2009, sábado as quinze-horas.


O filme de estréia será um filme em gênero Documentário. Sicko - SOS Saúde/2007 EUA


O mesmo discuti a saúde privada e pública. A partir da avaliação da mesma nos EUA, no Canadá, França, Inglaterra e Cuba o documentárista Michael Moore (famoso por Farenheit 11/09, Tiros de Columbine) apresenta uma visão e critica da medicina privada e do mercado dos seguros e planos de saúde privados.


Você vai refletir sobre a importância de uma saúde pública e como a saúde pode ser manipulada em detrimento da vida e a favor do lucro fácil.

Conheça o Teatro Vitória. Programa 5 Estrelas



Divulgação do Teatro Vitória no Coração do Vale do Mucuri em Teófilo Otoni, MG

Programa 5 estrelas para a cultura e as artes.

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Encontrei um tesouro. Referências originais da arquitetura do Vitória




Estava buscando referências da história do Cine Teatro Vitória é a sua construção é um caso impar de caça ao tesouro.


Primeiro fiquei sabendo que existiria uma relação do mesmo com um arquiteto famoso e um dos fundadores da escola de arquitetura da UFMG.


Sem falar nisso, Raffaelo Berti, seria o arquiteto de diversos edifícios na capital do Estado. É dele o projeto do prédio da Prefeitura de Belo Horizonte, Sede Social do Minas Tênis Clube e diversos hospitais de BH como o Hospital Felício Rocho, Odilon Berenhs, Santa Casa de Misericórdia dentre outros.


Ele trabalhou especialmente em projetos de espaços culturais e públicos como o Teatro de Nova Lima (belíssimo) e no ex Cine Teatro Metrópole de Belo Horizonte e hoje já demolido.


Então haveria uma conexão direta entre a capital do estado e um dos seus arquitetos mais vivos até hoje e o nosso Cine Teatro Vitória.


A ligação precisava ser feita para poder identificar mais um aspecto inédito e maravilhoso do Vitória.



Ao receber o livro que retratava a memória de arquiteto tão famoso, saí procurando de imediato as referências do Cine Teatro Vitória. Isso porque a própria editora do livro já não se lembrava da citação no livro do Vitória ou no próprio resumo do mesmo não encontrava ainda referências ao mesmo.


Quando recebi o livro saí olhando página por página. Será que ainda existiria um registro dessa relação e então estaria documentada e comprovada na certidão de nascimento do Vitória uma referência tão importante ?


Encontrou-se uma placa que registrava como arquitetos o próprio arquiteto Berti, a identidade já havia sido comprovada, mas será que ainda faltava algo.


Voltemos ao livro de memórias de Raffaelo Berti.


Páginando o mesmo encontramos nas referências de 1942 registros dos projetos originais do edíficio e fotos da fachada do mesmo já construidos. Mais uma referência histórica havia sido encontrada, outro tesouro descoberto.

Referência para quem quiser comprar o livro:

http://www.podesta.arq.br/index.php?option=com_content&view=article&id=101&Itemid=44

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

História bicentenário de Teófilo Otoni




história do Bicentenário de Teófilo Otoni, acervo da Internet sobre informaçôes diversas e homenagens a Teófilo Otoni.
Muitas informações para não esquercemos da importância e dos sonhos dessa personalidade histórica da região.
Você poderá ver mais informações no próprio blog do Bicentenário.
Veja o link abaixo:

http://teofilootoni.blogspot.com/

Imagem: Cine Teatro Metrópole sendo demolido
(http://www.uai.com.br/UAI/html/sessao_2/2008/12/14/em_noticia_interna,id_sessao=2&id_noticia=92056/em_noticia_interna.shtml)


Outro post no no blogger, apresenta a história de vida e morte do espaço cultural do Cine Teatro Metrópole de Belo Horizonte.

O prédio foi demolido e perdeu-se a sua identidade cultural.

Inaugurado em 1909 como teatro da cidade depois foi reformado e com novo lançamento em 1942 (dois anos depois nascia também o Cine Teatro Vitória de Teofilo Otoni, Vale do Mucuri, MG).

O teatro da cidade foi transformado em cinema e teatro Metrópole. Na época o Palacio das Artes em Belo Horizonte, foi criado a partir da solicitação de Juscelino Kubitschek.

O mesmo arquiteto, Raffaelo Berti que fez o Cine Teatro Vitória de Teofilo Otoni, fez também o Cine Teatro Metrópoles de Belo Horizonte nas suas formas de Art-Decó.

Uma grande batalha de preservação do patrimônio histórico de Belo Horizonte foi travada e infelizmente perdida pelos defensores da cultura e da memória. Hoje o espaço é ocupado por um banco e sem as características antigas e históricas.

Acho que apenas perdeu-se essa batalha, pois a guerra continua, pois a partir desse movimento Belo Horizonte ganhou uma lei de preservação do patrimonio histórico e o exemplo do que aconteceu com aquele cinema pode ajudar outros a não deixar a história acontecer de novo.

Vamos proteger o nosso Cine Teatro Vitória e proteger a nossa cultura e memórias.

Veja mais sobre essa história
http://proteuspatrimoniocultural.blogspot.com/2006/11/metrpole-trajetria-de-um-espao.html

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Memoria cultural dos teofilo otonenses





















Todos podem participar para preservar a memória cultural dos teofilo-otonenses

Estamos realizando um grande multirão para levantar informações sobre o cine teatro Vitória, especialmente, relacionada com casos, fotos e memórias de qualquer pessoa que tenha referência ao Cine Teatro Vitória.

O caso do coveiro que apenas conseguia dormir direito no cinema, da senhora que usava uma sombrinha para ninguém ficar na sua frente, das pessoas que eram barradas nas sessões porque não tinham idade suficiente para ver o filme e que fingiam usando roupas "dos mais velhos", do jovem que marcava de encontrar no cinema com três namoradas ao mesmo tempo e dentro do próprio cinema, das jovens que acreditavam que poderiam ser levadas para Holliwood porque eram amigas da filha do "dono do cinema".

Qualquer história nos interessa.

Você poderá fazer parte dessa grande construção de buscar nossas lembranças guardadas a 7 chaves lá no cantinho da nossa memória (história).

Esse projeto de memória são algumas das novidades que o recém criado Instituto Joaquim Ribeiro, uma Organização Não Governamental criada recentemente e que tem como presidente o médico Guilherme Ribeiro Camara, neto de Joaquim Antônio Ribeiro e bisneto de Sadi Ribeiro.

"Queremos resgatar a história cultural e memórias dos teofilo-otonenses e o cine teatro Vitória é uma referência obrigatória", diz Guillherme Ribeiro.

A ONG também atuará no desenvolvimento, recepção de projetos, captação de recursos de verbas para arte e cultura, promoverá eventos literários, grupos teatrais, produção cultural dentre outras ações.

A entidade também terá a participação de João José Ribeiro (Jonhy) atual administrador do espaço cultural.

O mesmo é o primeiro secretário da entidade e estará recebendo pedidos de apoios, parcerias, projetos, recebendo informações, fazendo contatos para parcerias dentre outros trabalhos.

"Nosso primeiro projeto é sobre a memória do Cine Vitória, já estamos identificando parceiros, tais como restauradores de documentos antigos, cartazes antigos, equipamentos e que possam constituir um acervo para exposições sobre a História do cinema e das artes e cultura na região do vale do Mucuri", comentou Guilherme Ribeiro Camara.

Todos podem contribuir com essa iniciativa, pois todos fazem parte dessa memória coletiva.

Já temos um um blog na Internet para receber essas histórias, indicações de fotos ou qualquer acervo que possa lembrar essa história do cinema em nossa região.

Logo teremos também um site.

O endereço do blog é http://cineteatrovitoria.blogspot.com.br

Maiores informações:Instituto Joaquim Ribeiro -Presidente: Guilherme Ribeiro Camara email: gcamara@uaivip.com.br

1 Secretário: João José Ribeiro - Jonhy

1 Tesoureiro Joaquim Antônio Ribeiro - Juaca
Posted by Picasa